terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Mentiras pregadas por falsas igrejas. Parte 3



Deus não chama os capacitados, capacita os escolhidos.

As mentiras pregadas por igrejas falsas são muitas. Já mostrei que uma delas é dizer que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Já vimos também que é mentira dizer que para Deus não existe pecadinho ou pecadão. As mentiras não param por aí. Uma destas mentiras proferidas por estes falsos mestres em suas falsas igrejas é que Deus não chama os capacitados, capacita os escolhidos. Esta declaração é mentirosa e não vem da verdade de Deus na bíblia. Se você acredita nela acredita numa tremenda mentira. A obra de Deus é uma tarefa nobre. Nela não há lugar para imcompetentes. Com essa idéia diabólica uma multidão de pessoas está destruindo vidas e criando muita confusão nos lugares onde se diz que a obra está sendo feita, visto que o resultado da crença nesta mentira fez com que muitas pessoas estabelecesse sua propria igreja; não tendo Deus nada a ver com suas ações. Para a nobre tarefa do reino somente escolhidos capacitados devem ser comissionados. Para não ficar nas minhas palavras vamos provar que este ensinamento vem das Escrituras Sagradas.

"E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez" [Êxodo 18:21 ARC].

Quem está falando estas palavras é Jetro, sogro de Moisés. Ao próprio Moisés Jetro está falando. Moisés está incumbido por Deus para guiar seu povo até Canaã, a terra prometida a eles. Mas havia, ou surgiu, a necessidade de ajuda na administração das demandas. A fim de não ficar sobrecarregado com as tarefas Jetro aconselha Moisés que homens sejam separados para ajudá-lo: "maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez". Estes homens deveriam ser escolhidos para depois serem capacitados? Não! Eles devem ser separados por serem capacitados. Preste atenção ao que Jetro diz: "E tu dentre todo o povo procura homens capazes". Para serem maiorais de mil, cem, cinqüenta e dez, Jetro diz: "procura homens capazes". Eles já deveriam ser capazes antes de serem incumbidos.

1. O que está na boca de Jetro é palavra vinda de Deus.

Por quê? Porque ele possui todas as características de um autêntico homem de Deus. Ele é sacerdote. Ele se alegra com os feitos do Deus de Israel. Ele oferece ações e Graças ao Deus dos hebreus. E, também, reconhece a soberania de Deus. Vamos ler:

Êxodo 18

9. E alegrou-se Jetro de todo o bem que o SENHOR tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios.
10. E Jetro disse: Bendito seja o SENHOR, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da mão dos egípcios.
11. Agora sei que o SENHOR é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.
12. Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de deus.

Um homem com estas qualidades com certeza é um santo homem de Deus. Portanto, o que está na boca dele não vem dele, pois homens santos de Deus falaram da parte de Deus.

"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" [2 Pedro 2:21].

Conclui-se, portanto, que ao dizer: "procura homens capazes" Jetro está proferindo a palavra de Deus. Logo, dizer que Deus não chama os capacitados, mas capacita os escolhidos é proferir mentira. Os homens escolhidos devem ser capazes.

2. Os escolhidos devem ser capacitados.

Os ensinamentos das Escrituras são claros. Mas a posição de falsos mestres e de igrejas falsas é lamentável. Os escolhidos devem ser capacitados antes de incumbidos.

"O que ouviste de mim diante de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis e capacitados a fim de que possam igualmente discipular a outros" [2 Timóteo 2:2 KJV].

"Discipular a outros" é uma tarefa própria do reino de Deus. Para o envolvimento nesta tarefa, Paulo diz a Timóteo que os escolhidos devem ser "homens fiéis e capacitados". E agora, alguém pode afirmar o contrário? Só insanamente. "Homens fiéis e capacitados". É por isso que em outro lugar o apóstolo diz que para o serviço duma verdadeira congregação os escolhidos devem ser primeiro colocados a teste; e, provados capacitados, então possam trabalhar.

"E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis" [1 Timóteo 3:10].

"Se forem irrepreensíveis", significa se forem capacitados. Somente "depois sirvam". Paulo está falando aqui dos diáconos (cf 1 Tm 3:8-9). Era uma tarefa inferior a dos apóstolos, que deviam trabalhar na pregação (cf At 6:4). Mesmo para esta tarefa o apóstolo são Paulo diz que os homens devem ser capacitados; devem ser "homens fiéis e capacitados". Muito mais os obreiros que trabalham com a palavra. Eles devem se apresentar aprovados

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" [2 Timóteo 2:15].

Um bom sinônimo para aprovado é capacitado. Antes de Paulo dar extensão a está doutrina, milhares de anos antes, Jetro já havia falado desta verdade:

"E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez" [Êxodo 18:21 ARC].

Em Atos dos apóstolos Lucas confirmou também a mesma verdade, para ser diácono e servir as mesas no início da verdadeira igreja, os homens deveriam ser capacitados:

Atos 6

2. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
3. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.

Antes de serem constituídos aqueles homens já eram capacitados; já eram "homens de boa reputação", já eram "cheios do Espírito Santo e de sabedoria".

3. Para o trabalho da pregação são poucos escolhidos.

O chamado para salvação e o desejo de Deus aos homens é para que todos se salvem:

"Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" [1 Timóteo 2:4].

Para o trabalho da pregação, porém, Deus escolhe poucos. São poucos os mestres iluminados por Deus:

"Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo" [Tiago 3:1].

São poucos os mestres enviados e escolhidos por Deus. Estes escolhidos, sim, tem uma capacidade de Deus neles. Não porque foram escolhidos pelo homem. Mas, por Deus. Assim foram os verdadeiros apóstolos:

"Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus" [2 Coríntios 3:5].

Assim sendo a segunda parte da frase (capacita os escolhidos) está correta, quando se trata daqueles que foram escolhidos por Deus. A primeira parte da frase (Deus não chama os capacitados) está errada. E, a frase toda (Deus não chama os capacitados, mas capacita os escolhidos) está de todo errada.

4. Deus é contra a profetização de mentiras

Jeremias 23

26. Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?
27. Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal.
28. O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o SENHOR.

Profetizar é falar em nome de Deus. Deus, porém, não tolera que se fale em seu nome aquilo que não representa sua verdade. "Até quando", Ele pergunta, "sucederá isso no coração dos profetas que só profetizam mentiras". Profetizar mentiras é o que as falsas igrejas sabem fazer muito bem através de seus pregadores. A pregação proferida por estes falsos mestres não se constitui da verdadeira doutrina de Deus nas Escrituras Sagradas. Antes está constituída "do engano do seu coração". Defender que Deus não chama os capacitados antes capacita os escolhidos é mais um destes enganos.

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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Mentiras pregadas por falsas igrejas. parte 1:http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/12/mentiras-pregadas-por-igrejas-falsas.html?m=1


Mentiras pregadas por falsas igrejas. Parte 2:http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/12/para-deus-nao-tem-pecadinho-nem-pecadao.html?m=1

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Mentiras pregadas por falsas igrejas. Parte 2



Para Deus não tem pecadinho nem pecadão.

Igrejas falsas são cheias de pensamentos mentirosos transformados em pregação. Estas mentiras transmitidas se transformam em crenças, seguidas por pessoas incautas. Uma destas mentiras é dizer que para Deus não tem pecadinho nem pecadão. Vamos entender um princípio bíblico. Um autêntico pregador não pode falsificar a palavra de Deus:

"Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus" [2 Coríntios 2:17].

"Falamos de Cristo com sinceridade". Os apóstolos não falsificavam a palavra de Deus, ao passo que em seus dias já haviam "muitos falsificadores" dela. Desde tempos imemoráveis Deus já havia dado a ordem para seus pregadores de falar a palavra como ela é:

"Assim diz o SENHOR: Põe-te no átrio da casa do SENHOR e dize a todas as cidades de Judá, que vêm adorar na casa do SENHOR, todas as palavras que te mandei que lhes dissesses; não omitas nenhuma palavra" [Jeremias 26:2].

Não omitas nenhuma palavra. Significa não falsificá-la. Falsificá-la significa tirar dela o sentido que ela possui e dar ela o sentido que ela não possuí. Isso é condenado por Deus Nosso Pai.

"Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás" [Deuteronômio 12:32];

"Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso" [Provérbios 30:6].

"Nada acrescentes às suas palavras". Entendido isso, afirmar que para Deus não existe pecadinho nem pecadão, como fazem as falsas igrejas, é o mesmo que acrescentar e diminuir às palavras de Deus; contrariando assim todas as passagens mencionadas à cima. E, ainda, outras que passo a mostrar. De acordo com as Escrituras Sagradas para Deus tem pecados de gravidades menores e maiores, sim. Vamos as provas:

1. Haverá mais e menos rigor para este e aquele determinado grupo no dia do juízo.

Tiro, Sidom, Betsaida, Corazim, Cafarnaum e Sodoma são exemplos desta verdade bíblicocêntrica.

Mateus 11

20. Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
21. Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.
22. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.
23. E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.

Por que menos rigor para Tiro, Sidom e Sodoma, e mais Rigor para Corazim, Betsaida e Cafarnaum? Por causa de pecados menores e pecados maiores, pecadinhos e pecadões. Tiro, Sidom e Sodoma pecaram, mas por ignorância. Corazim, Betsaida e Cafarnaum pecaram, mas por insistência; rejeitando a verdade a qual tiveram acesso. Cometendo assim um pecado maior, ao passo que aquelas um pecado menor.

Mateus 10

14. E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
15. Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Pessoas que viveram Na época em que Jesus começou a pregação e a rejeitou foram consideradas mais culpadas ainda de pecados.

"Disse-lhes Jesus: Se fósseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece" [João 9:41];

"Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado" [João 15:22].

Menos rigor, mais rigor, sem sombra de dúvidas está se referindo a pecados menores e maiores. Pessoas que ouviram a pregação "agora não têm desculpa do seu pecado"; eles ganharam intensidade maior. Se existe consequências menores e maiores, então existe pecados menores e Maiores. Uns receberão menos e outros mais açoites, justamente porque seus pecados são menores e maiores.

Lucas 12

47. E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
48. Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.

2. Existem pecados que não são para morte, pecados que são para morte, e até pecado sem perdão.

São intensidades de pecados. Gravidades diferentes. Consequências menores e maiores. Pecados maiores e menores.

"Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore" [1 João 5:16].

Apóstolo João é muito claro neste verso. Ele faz distinção de pecado para pecado. Ele diz que existe "pecado que não é para morte", pecados menos grave, pecados menores. E diz que "há pecado para morte", pecados mais grave, pecados maiores. Um destes chega à até não ter perdão, de tão grande que é:

"Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens" [Mateus 12:31].

3. A declaração de Jesus.

De acordo com as Escrituras Sagradas a conversa pode ser prolongada, mas a fim de não torná-la cansativa escute o que o próprio Jesus disse a Pilatos:

"Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem" [João 19:11].

Maior pecado. O pecado de Judas era maior que o de Pilatos. O de Pilatos menor que o de Judas. Pilatos com toda certeza tinha seus pecados. Mas a traição de Judas é considerada por Jesus como um pecado maior.

E, então, quem poderá insistir na mentira que para Deus não existe pecadinho nem pecadão?

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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sábado, 12 de dezembro de 2015

Mentiras pregadas por igrejas falsas. Parte 1



Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.

Se você foi ensinado a crer nisto, você acredita numa grande mentira. O pecado não existe sozinho, mas ele é o resultado de ações.

Se ele é o resultado da ação de alguém, pode Deus odiá-lo sem odiar aquele que o pratica?

Não! Deus odeia também aquele pecador que vive a pecar contra sua lei. Para não ficar nas minhas palavras vamos provar que este é o ensinamento das Escrituras:

"Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade" [Salmos 5:5].

À vista de Deus "os loucos não pararão". Quem são estes? Os mentirosos, os sanguinários, os fraudulentos e todo aquele que tem prraze no erro.

"Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento" [Salmos 5:6].

"Os loucos" que "não pararão" diante de Deus no versículo cinco são "aqueles que falam mentira" e vivem firmados nela. São os sanguinários, os fraudulentos, os adúlteros, os Hipócritas, etc. A estas pessoas, sim, Deus odeia. Este ensinamento estava na boca do profeta Davi:

"Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade" [Salmos 5:5].

"Odeias a todos os que praticam a maldade". Quem pratica maldade? São pessoas. Deus as odeia! Agora, você vai continuar na posição de que Deus odeia o pecado e ama o pecador? Mentira! Deus odeia a ambos.

Ele odeia o pecado:

"Tu amas a justiça e odeias a impiedade..." [Salmos 45:7].

"Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio" [Apocalipse 2:6].

A impiedade referida em Salmos e as obras dos nicolaítas referida no Apocalipse são pecados, "as quais", diz o Senhor, "eu também odeio". Deus odeia o pecado.

Ele também odeia o pecador:

"...odeias a todos os que praticam a maldade" [Salmos 5:5].

É muito claro. Para Deus "os que praticam a maldade", ele "odeias a todos". Estes "que praticam maldade" quem são? São os que odeiam a luz:

"Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas" [João 3:20].

Deus é luz (1 Jo 1:5). Odiar a luz é odiar a Deus. Sua palavra é luz (Sl 119:105). Odiar a luz é odiar a palavra de Deus. Estes são os que fazem o mal. Estes são os que praticam a maldade. Pode ser um religioso falso. Pode ser um promíscuo. Ou até mesmo um sanguinário. Não respeitam a Deus, porque não praticam sua palavra:

Salmos 50

16. Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca?
17. Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.

Por odiarem a "correção" de Deus, porque lançam as palavras para detrás deles, ou seja, por não praticá-las, Deus os odeia. Desde a antigüidade foi avisado que seria assim para com aqueles que rejeitam os mandamentos de Deus:

Levítico 26

15. E se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos, não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar a minha aliança,
17. E porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos odeiam, de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir.

Deus porá sua face contra aquele que rejeitar os estatutos dele. Por a face contra é o mesmo que odiar. Foi isso que aconteceu com Esaú e sua descendência.

"E odiei a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolação, e dei a sua herança aos chacais do deserto" [Malaquias 1:3].

Por causa de suas ações e a de seus descendentes, diz o Senhor: "odiei a Esaú". E então, Deus odeia ou não determinadas pessoas? Ele odeia os que praticam a maldade. Odeia o pecado deles e a eles também. É por isso que a ira dele se manifesta sobre a impiedade e sobre aqueles que a praticam:

"Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça" [Romanos 1:18];

"Quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, e feriu os escolhidos de Israel" [Salmos 78:31].

Reformulando a frase de acordo com as Escrituras Sagradas:

Deus odeia o pecado e aquele que pratica a maldade também. 

Sinceramente, espero que as pessoas não pensem que estou dizendo que Deus tem ódio como o têem os homens. O ódio de Deus é diferente. O ódio dos homens é um total descontrole. O de Deus não é como o deles. Deus não é Homem (Nm 23:19). Portanto o ódio de Deus não pode ser entendido como descontrole; mas, como justiça. É por isso que mesmo odiando os que praticam o pecado, Deus não leva em conta o tempo da ignorância, antes espera que se arrependam e se tornem frutos do seu amor:

"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam" [Atos 17:30].

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

IGREJA UNIVERSAL. Parte 2



"Como te roguei, quando parti para a macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina" [1 Timóteo 1:3].

Ao partir de Éfeso para macedônia o Apóstolo São Paulo pediu a Timóteo "que ficasse em Éfeso". Ele tinha um objetivo em mente para seu filho na fé. Timóteo deveria passar um tempo em Éfeso a fim de "advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina". Com toda certeza, a igreja Universal do reino de Deus não se encaixa no que Paulo ensina. Contrariando, completamente, a exortação para não ensinar "outra doutrina" a IURD segue, desde a sua fundação até os dias atuais, levando adiante sua obra de engano e destruição. São muitos ensinamentos falsos, que não procedem das Escrituras. Um deles é a famosa "SESSÃO DO DESCARREGO". Vamos ver um vídeo deles chamando as pessoas para esta prática maligna e contrária a doutrina verdadeira.


Eles não podem negar que praticam e ensinam esta doutrina estranha e falsa, visto que dão demasiada ênfase a tal costume. Sessão do descarrego? Tal coisa não vem da verdadeira doutrina de Deus. A verdadeira fé tem um fundamento. É neste fundamento que está revelado a verdadeira doutrina de Deus para aqueles que desejam fazer sua vontade. Que fundamento é este? Os profetas, os apóstolos e Jesus Cristo - a principal base:

"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina" [Efésios 2:20].

O que Deus Nosso Pai revelou a eles se tornou a doutrina verdadeira, que Paulo quer que Timóteo ensine. Os ensinamentos desta doutrina estão revelados nas Escrituras Sagradas. E, definitiva e inequivocamente, a sessão do descarrego não vem dali. Para provar:


Nenhum versículo encontrado. A sessão do descarrego está na bíblia não como um ensinamento a ser seguido, mas com outro nome. A doutrina verdadeira a classifica de "doutrina de demônio".

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" [1 Timóteo 4:1].

Nós estamos "nos últimos tempos". O Espírito Santo de Deus já no primeiro século revelera ao Apóstolo São Paulo que nestes "últimos tempos apostatarão alguns da Fé". Significa se desviar da verdade. De que maneira as pessoas se desviarão? "Dando ouvido a espíritos enganadores". Como estes espíritos enganadores se manifestam? Através de "doutrinas". São ensinamentos errados. Por serem errados são "doutrinas de demônios". Uma delas é a sessão do descarrego. A bíblia não ensina aos cristãos verdadeiros seguirem tal prática. Pelo contrário a condena. Vamos ler de novo o que Paulo diz:

"Como te roguei, quando parti para a macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina" [1 Timóteo 1:3].

"Não ensinem outra doutrina" além da verdadeira. Edir Macedo e seus bispos são soberbos, porque ensinam "outra doutrina" diferente da pregação de Jesus e dos apóstolos:

1 Timóteo 6

3. Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,
4. É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,

São soberbos e nada sabem os que pregam a doutrina da sessão do descarrego. Os que a ouvem e seguem também são soberbos, pois "se não conformam com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade". Antes aceitam tão abominável ensino em detrimento da verdadeira doutrina. Sessão do descarrego não foi uma prática dos primeiros cristãos. Como mencionado á cima tal doutrina não vem das Escrituras. Então de onde vem? Vem de práticas espíritas afro-brasileiras. É um sincretismo que mistura teologia da confissão positiva com Práticas do baixo espiritismo. Ambas as coisas não vêem de Deus. São doutrinas ditadas por Demônios e pregadas por falsos profetas, visto que as doutrinas de Demônios são transmitidas as pessoas por homens de mente cauterizada.

1 Timóteo 4

1. Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
2. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;

Além de doutrina de demônio a bíblia chama a sessão do descarrego de invenção maligna:

"Também todas as armas do avarento são más; ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega a falar retamente" [Isaías 32:7].

Forma de religião inventada, para Deus são "invenções malignas". A IURD inventou esta falácia porque sua cúpula está armadas com a avareza: "todas as armas do avarento são más". Como os avarentos destroem as pessoas com suas invenções? Com doutrina falsa transmitida através de falsa pregação: "para destruir os mansos com palavras falsas".

Forma de religião falsa é chamada também de "próprio caminho".

"Todavia os filhos do teu povo dizem: Não é justo o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é justo" [Ezequiel 33:17].

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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Você tem alguma dúvida sobre a fé?

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Veja também:

Igreja Universal. Parte 1
http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/09/igreja-universal-parte-1.html?m=1


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

DEUS O SUPREMO SER. Parte 2.




"... quão pouco é o que temos ouvido dele! ..." [Jó 26:14].

Jó era um homem sincero, reto, temente a Deus e que se desviava do mal. O autor do livro que leva seu nome diz isso, Deus confirma e Satanás concorda:

Jó 1

1. Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.
7. Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.
8. E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.
9. Então respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde?
10. Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra.

Subtendemos com isso que Jó conhecia a Deus. Mas, até que ponto isso é verdade? É na hora da calamidade que Jó descobriria que conhecia Deus só de ouvir falar.

"Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos" [Jó 42:5].

Jó conhecia pouco, só de "ouvir" falar. Contudo, não deixava de ser um nível de conhecimento. Quando ele afirma: "mas agora te vêem os meus olhos", significa que o conhecimento a cerca de Deus aumentou a partir de então. Conhecer a Deus é um processo que ocorre gradativamente.

Mas, De que maneira podemos conhecer a Deus?

É perfeitamente possível entender e conhecer o Criador, pois ele mesmo diz que o homem deve se gloriar com isso:

"Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR" [Jeremias 9:24].

"Em me entender e me conhecer". De acordo com Deus isso é perfeitamente possível, pois é ele mesmo quem está falando através de Jeremias. Além disso, a profecia da bíblia fala de um tempo em que o conhecimento de Deus aumentaria muito:

"Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar" [Isaías 11:9].

Até certo ponto está claro que é possível "entender" e "conhecer" ao Criador, pois "a terra se encherá do conhecimento do Senhor". Mas, como isso é possível? Existem alguns caminhos para obtenção deste conhecimento.

1. Você precisa crer que ele existe:

"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" [Hebreus 11:6].

Deus existe, mesmo que os ateus não acreditem nisso. Um carro é uma máquina fantástica. Contudo, sua existência dependeu duma mente inteligente; um homem engenheiro. Se você olhar para biodiversidade da terra e para toda sua complexidade chegará a conclusão que uma mente inteligente deu existência a tais coisas. Não dá para negar a existência de Deus. É uma tremenda loucura tal tentativa, visto que a própria natureza dá testemunho de Deus:

"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" [Romanos 1:20].

"O seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas". Claramente pelas coisas criadas você pode perceber a divindade do Criador. Crer na sua existência é um passo fundamental para conhecê-lo. O apóstolo diz: "é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe". É necessário. Se isso não for respeitado, o homem não poderá conhecer a Deus; nem sequer agradá-lo.

"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" [Hebreus 11:6].

Crer que Deus existe é fundamental e indispensável para entendê-lo e conhecê-lo. Mas se alguém tiver dificuldades de crer pode contar com a ajuda dele:

"E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade" [Marcos 9:23].

2. Conhecer sua palavra como ele realmente é. 

É possível distorcer as palavras de Deus. É possível falsificá-las. Dar a elas um sentido que elas não possuem. Com isso as idéias a cerca de Deus se tornam equivocadas. As pessoas concebem crenças e pensamentos que não representam a realidade sobre Deus. Atribuem coisas a Deus que Deus não está por detrás delas, como fez Jacó ao enganar seu pai Isaque sob orientação de sua mãe Rebeca. Ele atribuiu a Deus uma coisa que ele mesmo fez, e seu pai acreditou (leia a história toda em Gn 27). Assim que surgem as idéias erradas sobre Deus, quando sua palavra é falsificada por interpretações erradas:

"Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus" [2 Coríntios 2:17].

O conhecimento correto sobre as palavras de Deus garantirá um conhecimento correto sobre ele. E por quê? Porque a palavra de Deus é digna de confiança:

"Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação" [1 Timóteo 4:9].

Se a "palavra é fiel e digna de toda aceitação", todas as sentenças e vereditos dados por ela a respeito de Deus revelam o caminho para conhecê-lo. Exemplos, quando as palavras de Deus falam que ele é juiz justo (Sl 7:11), que ele é amor (1 Jo 4:8), que ele é bom (Sl 34:8), então você conhece que ele é estas coisas; suas palavras registradas na bíblia ensinam assim.

3. Estudar as obras que Deus fez e faz.

As obras de Deus são um dos meios pelos quais Deus pode ser conhecido.

Todas as coisas foram criadas pelo Pai através do Filho, tanto as espirituais como as físicas.

"Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele" [Colossenses 1:16].

Estas coisas invisíveis e visíveis são obras de Deus. Como as invisíveis não são perceptíveis aos sentidos naturais, vamos nos ater as visíveis. Os céus físicos e a terra são obras de Deus:

"No princípio criou Deus os céus e a terra" [Gênesis 1:1].

Sendo o universo, os corpos celestes e o planeta terra obras de Deus, eles dão contribuição para o homem conhecê-lo. De acordo com um dos salmistas de Israel as coisas criadas manifestam a glória de Deus:

"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" [Salmos 19:1].

Através das coisas criadas Deus pode perfeitamente ser conhecido:

Romanos 1

19. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.

4. Através de Jesus Cristo.

Deus pode ser conhecido através de Jesus Cristo. E por quê? Porque ele é o filho de Deus:

"E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" [Mateus 16:16].

Sendo ele o "filho do Deus vivo" detém a maior capacidade de todo universo para conhecer o Pai. Ele conhece o Pai perfeitamente. Do Pai ele é conhecido. Por isso ele pode revelar o Pai plenamente:

"Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." [Mateus 11:27 ARA].

O Pai é aquele que "conhece plenamente o Filho", porque é Pai. O Filho também "conhece plenamente o Pai", porque é Filho. Portanto ninguém foi e é mais apto do que ele para fazer o Pai conhecido. Ele veio do seio do Pai, por isso pode fazê-lo conhecido:

"Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer" [João 1:18].

"Esse" é o "Deus unigênito". Ele "deu a conhecer" aquele que "ninguém jamais viu". "Deus", o Pai. Essa foi a missão dele ao vir ao mundo: fazer o Pai conhecido. É por isso que ele diz a Felipe que quem vê-lo vê o Pai.

João 14

8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

"Quem me vê a mim vê o Pai". Não significa que Jesus é o Pai. Significa que Jesus é aquele que pode revelar plenamente o Pai. Através dele o Pai é conhecido, porque ele é a "expressão exata do seu ser".

"Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando tudo o que há pela Palavra do seu poder. Depois de haver realizado a purificação dos pecados, Ele se assentou à direita da Majestade nas alturas" [Hebreus 1:3 KJV].

Um dos objetivos de Jesus ao vir ao mundo foi manifestar o Nome do Pai ao mundo. Por isso pode revelá-lo plenamente a quem quiser.

"Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra" [João 17:6].

5. O próprio Pai se revela a nós.

De que maneira? Ele faz isso através do Espírito Santo e das suas coisas criadas e reveladas a nós também pelo seu Espírito.

1 Coríntios 2

10. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
11. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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Veja também:

Deus o supremo ser parte 1:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/11/deus-o-supremo-ser-parte-1.html?m=1

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

DEUS O SUPREMO SER. Parte 1



Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder? [Jó 26:14].

Quão pouco é que temos ouvido dele! O patriarca Jó foi quem fez esta declaração. Para provar:

"Jó, porém, respondeu, dizendo" [Jó 26:1].

O que se segue a este versiculo é a declaração do versículo quatorze. Ele diz: "quão pouco é o que temos ouvido dele". Dele, para Jó, refere-se à Deus, Nosso Pai, o Criador. Jó admite que em seus dias de vida se tinha ouvido falar pouco de Deus. E isso por dois motivos. Primeiro, porque a maioria das coisas registradas na história da bíblia ainda não haviam ocorrido. Segundo, porque a velocidade das informações era muita lenta. É muito provável que a escrita como a conhecemos hoje, ou seja, em forma de códice, ainda não existia. Não havia também os recursos científicos, arqueológicos e históricos que temos no mundo de hoje.

1. Coisas que Deus já havia realizado nos dias de Jó.

Deus já havia realizado algumas obras antes dos dias de Jó. Por exemplo, a criação dos céus e da terra já havia se completado:

Gênesis 2

1. Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
4. Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus.

Isso ocorreu milhares de anos atrás do tempo de Jó. Os olhos de Jó poderiam ver algumas destas obras. Ele podia ver o pôr-do-sol, o mundo exótico dos animais, as paisagens naturais, etc. Nas discussões com seus amigos eles falam sobre estas coisas.

Elifaz fala sobre leões:

"O rugido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebram" [Jó 4:10].

Jó fala sobre os mares e sua areia:

"Porque, na verdade, mais pesada seria, do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido engolidas" [Jó 6:3].

Bildade fala sobre a vegetação:

"Quando ainda está em flor e nem mesmo foi colhido, seca-se mais depressa do que qualquer tipo de erva [Jó 8:12 KJV].

Estas coisas mencionadas à cima são obras de Deus, as quais Jó e seus amigos podiam contemplar com os olhos e meditar com a mente. Contudo, mesmo com estas obras disponíveis aos olhares prescrutadores Jó afirma: "quão pouco é que temos ouvido dele"!

2. Coisas que Deus não havia ainda realizado.

A criação estava realizada. Os céus, físicos e espirituais, os anjos, a terra, o mar, os homens, os animais, tudo já havia sido criado. Contudo, muitas coisas que hoje sabemos Deus ter feito, não haviam acontecido nos dias de Jó; o que facilitava o pouco conhecimento que tinha a cerca de Deus. Nos dias de Jó não existiam as Escrituras Sagradas. Os livros de Moisés não estavam compilados. Os profetas de Israel ainda não existiam, nem as histórias extraordinárias que vivenciaram. O mar vermelho não tinha sido aberto. Nem as pragas do Egito ocorrido. As muralhas de Jericó ainda não tinham caído, sequer existiam no tempo de Jó. O milagre do livramento dos amigos de Daniel de dentro da fornalha só aconteceria muitos séculos depois. Todos os milagres registrados nas Escrituras Sagradas que, ocorreram com os profetas, com Nosso Senhor Jesus Cristo e com os apóstolos se deram postumamente ao tempo do patriarca Jó. Por isso Ele pode dizer: "quão pouco é que temos ouvido dele".

3. Que tipo de conhecimento de Deus Jó tinha?

Era o conhecimento transmitido dos ancestrais as gerações póstumas; era a tradição oral. Foi assim com Noé:

"Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR" [Gênesis 6:8].

Como Noé achou graça aos olhos do Senhor? Servindo a Deus. Mas não havia lei escrita para que ele conhecesse a Deus e o servisse. A chave para esta compreensão está na linhagem de Noé, uma linhagem de homens tementes a Deus. Noé era bisneto do homem que andou com Deus, Enoque. Ele era filho de Lameque, neto de Matusalém e bisneto de Enoque. Parte do conhecimento dele veio por tradição oral, recebido de seus ancestrais, que eram homens tementes a Deus e que tinha experiência viva com ele. As Escrituras Sagradas descrevem em outras palavras esta tradição oral:

"Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas" [Juízes 6:13].

Maravilhas que nossos pais nos contaram. Eram obras de Deus vivenciada pelos ancestrais e transmitidas, oralmente, aos descendentes. Desta forma era a maneira como Jó a maior parte de sua vida conhecia a Deus. Era um conhecimento de ouvir falar:

"Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos" [Jó 42:5].

Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi. Por isso é que Jó garante: "quão pouco é que temos ouvido dele". Milhares de anos se passaram de Jó até os nossos dias. Muitas coisas Deus fez de lá para cá. E, ainda assim a maioria das pessoas têem ouvido e conhecido muito pouco a cerca de Deus. Até mesmo nos lugares onde se diz estar o adorando, servindo e buscando, as pessoas têem ouvido falar pouco dele. Compare Jó com os falsos pastores e falsos cristãos das falsas igrejas. A diferença é gritante! Ao contrário deles Jó, verdadeiramente, servia a Deus. De que maneira? Se preocupando com o bem estar da alma de sua família (Jó 1:5), adorando a Deus (Jó 1:21) e fazendo bem ao próximo (Jó 4:4). E como se isso fosse pouco, o próprio Deus e o próprio Satanás reconhecem a integridade de Jó (Jó 1:8-10; 2:3). Mesmo um homem como ele conhecia pouco, ouviu pouco e sabia pouco a cerca de Deus. Quanto menos ainda sabem aqueles que superlotam as falsas igrejas! E como poderiam saber se o espírito que receberam é outro, e não o mesmo que os santos do passado receberam?

4. É mandamento de Deus conhecê-lo.

Tendo em mente as considerações à cima mencionadas devemos entender que é mandamento de Deus conhecê-lo:

"Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" [Oséias 6:3].

"Conheçamos", diz o profeta. É mandamento de Deus conhecê-lo. E isto não é impossível. Do contrário, não nos teria mandado. E porque nos manda conhecê-lo? Porque de conhecê-lo depende a salvação de nossas almas:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" [João 17:3].

Esta é a vida eterna, afirma o apóstolo João, "que te conheçam", e que conheçam também "a Jesus Cristo, a quem enviaste". "Que te conheçam" é muito claro. Disso depende a obtenção da vida eterna. Por isso o maior orgulho para um homem não pode estar em sua sabedoria, riqueza e força próprias. Mas, sim, em obedecer este mandamento e conhecer aquele que o mandou:

Jeremias 9

23. Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas,
24. Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.

5. De que maneira podemos conhecer a Deus?

É perfeitamente possível entender e conhecer o Criador, pois ele mesmo diz que o homem deve se gloriar com isso:

"Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR" [Jeremias 9:24].

Em me entender e me conhecer. De acordo com Deus isso é perfeitamente possível. Além disso, a profecia da bíblia fala de um tempo em que o conhecimento de Deus aumentaria muito:

"Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar" [Isaías 11:9].

Até certo ponto está claro que é possível "entender" e "conhecer" ao Criador, pois "a terra se encherá do conhecimento do Senhor". Mas, como isso é possível? Existem alguns caminhos para obtenção deste conhecimento...

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Mandamentos de Deus. Parte 4



Tem mandamentos para épocas específicas?

Entenda que existe na bíblia tempos que foram estabelecidos por Deus de acordo com o seu poder:

"E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" [Atos 1:7].

Estes tempos estabelecidos por Deus têem início e fim. Por exemplo, foi estabelecido por Deus que a descendência de Abraão seria peregrina em terra estranha por um tempo determinado:

"Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos" [Gênesis 15:13].

Aqui está um exemplo incontestável de um tempo específico estabelecido por Deus, que comprova a declaração feita em Atos dos apóstolos. Quatro séculos que foram determinados por Deus para os descendentes de Abraão peregrinarem em terra estrangeira. Como previsto e estabelecido por Deus assim foi. Deus estabelece tempo específico:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" [Eclesiastes 3:1].

"Tudo tem seu tempo determinado" por Deus. Tudo, inclusive para determinados mandamentos há tempo específico. Portanto, mandamentos há para épocas específicadas por Deus. Mandamentos que tiveram valia e importância no tempo em que foram dados. Contudo, foram para épocas especificas. É extremamente importante saber isto de forma clara. Do contrário, os homens trilham caminhos errados. De que maneira? Exigindo de outros o que Deus determinou para tempo específico, épocas passadas. Tem coisas passadas na bíblia:

"Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras" [Isaías 41:22].

Tem "coisas passadas" no ensinamento das Escrituras Sagradas. Estas coisas passadas cederiam espaço para as "coisas que hão de acontecer", ou seja, as "coisas futuras". Algumas destas "coisas passadas" tiveram fim. Por isso Isaías diz: "e saibamos o fim delas". Algumas destas coisas que tiveram fim, porque foram para épocas específicas, são alguns mandamentos. A lei dada a Moisés era constituída por vários estatutos e ordenanças relacionados aos dez mandamentos:

"Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos" [Malaquias 4:4].

A lei dada a Moisés "em Horebe", diz o Todo-Poderoso, é a lei que "mandei". Era mandamento, basicamente os dez mandamentos. Ligado a estes dez mandamentos tinham, "a saber", "estatutos e juízos". Estes estatutos e juízos eram baseados nos dez mandamentos, a lei dada a Moisés. Para provar:

Deuteronômio 4

13. Então vos anunciou ele a sua aliança que vos ordenou cumprir, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.
14. Também o SENHOR me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis na terra a qual passais a possuir.

Tinha uma aliança ordenada por Deus: "os dez mandamentos". Relacionados a estes dez mandamentos, "o SENHOR" "ordenou" a Moisés "ao mesmo tempo" "estatutos e juízos". Isso já está claro! Agora, estes mandamentos, estatutos e ordenanças, por terem um tempo determinado tiveram fim. Não é para serem observados nos dias atuais, porque o tempo deles acabou:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" [Romanos 10:4].

O fim da lei é Cristo. Em outras palavras, os mandamentos da antiga aliança tiveram sua duração até João Batista e tiveram fim na morte de Nosso Senhor Jesus Cristo:

"A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele" [Lucas 16:16];

"Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar" [Hebreus 8:13];

"Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue..." [1 Coríntios 11:25].

Com a vinda de Jesus Cristo a este mundo, mas precisamente com sua morte os mandamentos da antiga aliança se tornaram obsoleto. Envelhereceram. Acabaram. Um novo pacto no sangue do imaculado filho de Deus foi estabelecido. Agora é anunciado o reino dos céus. Com isso muitas ordenanças deixaram de ser exigidas daqueles que pretendem servir a Deus. São mandamentos que tiveram sua importância, mas sua duração chegou ao fim. Não devem ser praticados mais. Três bons exemplos disso é a circuncisão, o sábado e o dízimo. Qualquer evangélico moderno aceita que não se deve pregar aos outros a circuncisão, visto que é um mandamento que passou. Agora, por que eles insistem em pregar o dízimo? Um adventista do sétimo dia admite que não se deve mais circuncidar a carne de ninguém. Agora, por que eles insistem em distorcer a bíblia a fim de ensinar que se deve guardar o sábado? Seja a circuncisão, o sábado ou dízimo, cristãos verdadeiros não devem praticar estas coisas em respeito ao novo pacto. Foi ensinado que deve ser assim:

"Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?" [Gálatas 4:9].

Com o advento do evangelho os mandamentos da antiga aliança, do qual faziam parte a circuncisão, o sábado e o dízimo, se tornaram "rudimentos fracos e pobres". Apóstolo São Paulo então reclama "aos quais de novo quereis servir?". Estes mandamentos como dito aos Hebreus envelhereceram, caducaram, chegaram ao fim. O que acontece quando grupos religiosos insistem em pregá-los aos outros? Eles invalidam na vida deles o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo:

"Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo o escândalo da cruz está aniquilado" [Gálatas 5:11].

No primeiro século um grupo religioso que se dizia cristão estava pregando a circuncisão. A circuncisão era um mandamento que havia chegado ao fim. Ao pregá-la, aqueles religiosos falsos invalidavam o evangelho e o sacrifício daquele que o instituiu no seu sangue. O mesmo fazem os adventistas pregando o sábado para os dias de hoje. O mesmo fazem os evangélicos pregando o dízimo para o dia de hoje. Também são mandamentos ultrapassados, que se tornaram "rudimentos fracos e pobres". Para provar que o sábado acabou, Jesus e os seus discípulos não o observava:

Mateus 12

1. Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
2. E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
5. Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
8. Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.

"Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" [João 5:18].

O dízimo também acabou. Não é para era cristã. Foi um mandamento para uma época específica. E por quê? Porque a lei a qual pertencia, lei de Moisés, acabou. O sacerdócio ao qual pertencia foi mudado. Sendo mudado o antigo serviço a Deus foi estabelecido um novo serviço.

"Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei" [Hebreus 7:12].

Acabou o sacerdócio levítico e com ele a circuncisão, o dízimo e o sábado. Foram mandamentos para uma época passada. Qual é a maneira com a qual você deve tratar aqueles que pregam e ensinam a praticar estas coisas? Você deve rejeitá-los:

"Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão" [Filipenses 3:2].

São ministros de Satanás. São maus obreiros. São cães. Portanto, "guardai-vos" deles. Você deve rejeitá-los! Por ensinarem os mandamentos de Deus distorcidamente, fora do contexto o qual foram dados, estes pregadores devem ser desmascarados. Convém tapar a boca dos tais. Eles estão aí superlotado templos religiosos. Sendo ouvidos por multidões. Mas são pregadores falsos, os quais precisam ser combatidos.

Tito 1

10. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
11. Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.

Se você seguir mandamentos antigos de que maneira a palavra de Deus vai te considerar? Você será considerado massa velha.

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" [1 Coríntios 5:7].

O que é nova massa? É o mesmo que nova criatura, gerada em Cristo pelo evangelho. Para que alguém "sejais uma nova massa" é necessário "alimpai-vos, pois, do fermento velho". O que é fermento velho? São as doutrinas antigas, doutrinas da antiga aliança, mas precisamente os mandamentos que foram dados para uma época específica e passada; mandamentos que chegaram ao fim com o advento da era cristã. Se você insistir em observá-los e ensiná-los aos outros estará invalidando o novo testamento. E isso não é palavra minha. Foi o próprio Jesus quem disse:

"Nem se põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, os odres rebentarão, o vinho derramará e os odres se estragarão. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e assim ambos ficam conservados” [Mateus 9:17].

Continua, se Deus quiser...

Irmão Anderson Veloso.

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Veja também:

Mandamentos de Deus parte 1:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/10/mandamentos-de-deus-parte-2.html?m=1

Mandamentos de Deus parte 2:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/10/mandamentos-de-deus-parte-2.html?m=1

Mandamentos de Deus parte 3:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/10/mandamentos-de-deus-parte-3.html?m=1



sábado, 14 de novembro de 2015

Salvação sem merecimento. Parte 7



5. A crença da predestinação absoluta atropela a doutrina do julgamento final.

As Escrituras Sagradas falam sobre um julgamento final. Defender predestinação absoluta é passar por cima disso. Se Deus é o responsável pela condenação e salvação eterna deste ou daquele indivíduo, faz sentido julgamento? Mas a palavra de Deus é clara. Existe um juízo final.

Apocalipse 20

11. E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

No dia do juízo do trono branco, o juízo após a segunda ressurreição, o juízo final, os "mortos" "grandes e pequenos" serão "julgados". Se Deus está julgando, pelas escolhas de cada um está julgando. Se ele é quem destina as pessoas, não faz sentido julgá-las. O ensinamento é claro. Se ele julga, os condenados são merecedores de condenação. É por isso que eles são "julgados cada um segundo as suas obras". É por isso que quem pecou sem ouvir a lei, e quem pecou ouvindo a lei, ambos serão julgados:

"Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados" [Romanos 2:12].

Apocalipse diz "julgados cada um segundo as suas obras". Romanos diz "pela lei serão julgados". Julgados, julgados. É claro ou não a existência da doutrina de um julgamento? Trono branco. Livros abertos. Mortos julgados conforme suas obras. Transgressores da lei julgados pela lei. O quadro é de julgamento. O que significa julgamento?

No dicionário:

"julgamento"


Significado de Julgamento


"s.m. Ato ou efeito de julgar.
Opinião, juízo, apreciação: submeto-me a seu julgamento.
Decisão, sentença emanada de um tribunal ou juiz: pronunciar um julgamento."
"Julgamento à revelia, o pronunciado contra uma parte que não se apresentou nem se fez representar na audiência própria" (fonte:http://www.dicio.com.br/julgamento/)

"julgar"

Significado de Julgar

v.t.
  • "Decidir um litígio na qualidade de juiz ou árbitro: julgar um processo"
  • "Pensar, supor: julgou necessário protestar."
  • 'Avaliar, emitir opinião, formular um juízo: julgar uma pessoa pela aparência."
  • "Reputar, considerar: julgo-o bastante competente."
(fonte:http://www.dicio.com.br/julgar/)

No hebraico:

JULGAR: HEBRAICO "SAFATE"

Esboço de uso bíblico [?]
  1. para julgar, governar, vindicar, punir
    1. (Qal)
      1. para agir como legislador ou juiz ou governador (de Deus, o homem)
        1. para governar, governar, juiz
      2. para decidir a controvérsia (de Deus, o homem)
      3. para executar o julgamento
        1. discriminando (do homem)
        2. vindicação
        3. condenando e punindo
        4. no advento teofânico para julgamento final
    2. (Niphal)
      1. para entrar em controvérsias, pleitear, têm controvérsia juntos
      2. para ser julgado
    3. (Poel) juiz, adversário-at-lei (particípio)

Definições de fortes [?](Definições de Strong Legend)
שָׁפַט Safate, shaw-fat '; uma raiz primitiva; ao juiz, ou seja, pronunciar a sentença (a favor ou contra)por implicação, para reivindicar ou punir; por extenssion, para governar; passivamente, para litigar (literal ou figurativamente): - vingar, × que condenam, afirmam, defender, executar (acórdão), (ser a) juiz (-ment), × necessidades, pleitear, razão, regra (Léxico:strng H8199).

JULGAMENTO: HEBRAICO: MISHPAT

Esboço de uso bíblico [?]
  1. julgamento, justiça, ordenança
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento de julgamento
      3. processo, procedimento contencioso (perante juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (de julgamento)
      6. execução (de julgamento)
      7. tempo (de julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. portaria
    4. decisão (em lei)
    5. direito, privilégio, devido (legal)
    6. adequada, montagem, medida, aptidão, costume, forma, plano
Definições de fortes [?](Definições de Strong Legend)
מִשְׁפָּט Mishpat, Mish-pawt '; de H8199; corretamente, um veredicto (favorável ou desfavorável) pronuncia-judicialmente, especialmente uma frase ou formal decreto (humano ou () lei divina do participante, individual ou coletiva), incluindo o ato, o lugar, o terno, o crime, ea pena; abstratamente, justiça, incluindo o direito de um participante ou privilégio (legal ou habitual), ou até mesmo um estilo: - adversário, cerimônia, carga, × crime, costume, deserto, determinação, discrição, dispondo, devido, moda, forma, para ser julgado , julgamento, apenas (-ice, -ly), (forma de) lei (-ful), forma, medida, (devido) ordem, decreto, direito, sentença, usest, × digno, errado. (Léxico: Strong H4941)
No grego:

JULGAMENTO: GREGO: KRISIS


Esboço de uso bíblico [?]
  1. uma separação, Sundering, separação
    1. um julgamento, competição
  2. seleção
  3. julgamento
    1. opinião ou decisão proferida acerca de qualquer coisa
      1. esp. em matéria de justiça e injustiça, certo ou errado
    2. sentença de condenação, o juízo condenatório, condenação e punição
  4. o colégio de juízes (um tribunal de sete homens nas diversas cidades da Palestina, como distinguido do Sinédrio, que tinha a sua sede em Jerusalém)
  5. direito, justiça
Definições de fortes [?](Definições de Strong Legend)
κρίσις Krisis, kree'-sis; decisão (subjetiva ou objetivamente, a favor ou contra); por extensão, um tribunal; por implicação, a justiça (especialmente, a lei divina): - acusação, condenação, a condenação, o juízo. (Léxico:strog's G2920)


O que estou tentando fazer você entender é que "julgar" e "julgamento" na bíblia tem o sentido de "decisão a favor ou contra"; dependendo da escolha de cada um. É por isso que cada um será julgado "conforme suas obras". É por isso que os transgressores da lei Deus serão punidos. Ao passo que os obedientes receberão a recompensa da vida eterna.

"para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça" [2 Tessalonicenses 2:12].

"a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, e honra e incorrupção" [Romanos 2:7].

6. Defender a idéia de que Deus condena e salva quem ele quer é contra a doutrina da vontade dele

Já vimos anteriormente que Deus tem vontade. Uma das coisas que nosso Senhor Jesus Cristo ensinou logo no início do seu serviço terreno foi buscar a vontade do Pai: "seja feita tua vontade". Um aspecto da vontade de Deus é querer que todos os homens se salvem:

1 Timóteo 2

3. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
4. Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.

O que significa a expressão "que quer"? Significa vontade. É vontade de "Deus nosso Salvador" "que todos os homens se salvem". Isto ele "quer" que aconteça a "todos os homens". Isso ele prometeu a todos:

"Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus nosso SENHOR chamar" [Atos 2:39].

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" [Mateus 11:28].

Agora, mesmo querendo que todos os homens se salvem, todos os homens serão salvos? Não, não serão todos os homens salvos. E, isso porque não depende apenas de Deus. Mas, também, da vontade deles. Se Deus predestinasse no sentido da teologia calvinista, então todos os homens se salvariam; visto que, de acordo com o apóstolo Paulo, ele "quer que todos os homens se salvem". Mas não é isso que ensina as Sagradas Escrituras. A salvação é oferecida a todos, mas são poucos que preencherão os requisitos.

"E toda a carne verá a salvação de Deus" [Lucas 3:6];

"Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" [Mateus 22:14].

7. Predestinação absoluta é contra a doutrina do amor de Deus.

Deus é amor (1 Jo 4:8). Por ser amor e por amar enviou o seu filho unigênito para salvar. Ele "amou o mundo" (Jo 3:16). Ele provou seu amor para conosco entregando o seu filho a morte:

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? [Romanos 8:32].

Mas Deus dá prova do seu amor para connosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós [Romanos 5:8].

Um Deus de amor que ama a ponto de entregar o filho predestina quem ele quer para o inferno?

É contra as Escrituras Sagradas! Por ele amar, ele perdoa as transgressões dos pecadores que, antes predestinados a condenação se tornam predestinados a vida eterna.

Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro [Isaías 43:25];

"Diz-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?" [Ezequiel 33:11].

É muito claro!

8. Predestinação absoluta é contra a salvação pela fé.

Eu creio na doutrina da justificação pela fé, como ele realmente é ensinada nas Escrituras. Não como é ensinada por pessoas de mente errada. Se alguém estivesse predestinado exclusivamente por Deus, para que a fé seria necessário para a salvação? O simples fato da necessidade da fé para a salvação já prova que ela é um pré-requisto. Ela também coopera para a predestinação de um indivíduo. Sem ela, para aqueles que ouvem o evangelho, o homem não pode satisfazer a justiça de Deus; o homem não pode agradá-lo:

"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" [Hebreus 11:6].

"É necessário" para "agradar a Deus" a "fé" verdadeira. A doutrina da predestinação absoluta é contra isso.

Irmão Anderson Veloso.

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