quarta-feira, 25 de novembro de 2015

DEUS O SUPREMO SER. Parte 1



Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder? [Jó 26:14].

Quão pouco é que temos ouvido dele! O patriarca Jó foi quem fez esta declaração. Para provar:

"Jó, porém, respondeu, dizendo" [Jó 26:1].

O que se segue a este versiculo é a declaração do versículo quatorze. Ele diz: "quão pouco é o que temos ouvido dele". Dele, para Jó, refere-se à Deus, Nosso Pai, o Criador. Jó admite que em seus dias de vida se tinha ouvido falar pouco de Deus. E isso por dois motivos. Primeiro, porque a maioria das coisas registradas na história da bíblia ainda não haviam ocorrido. Segundo, porque a velocidade das informações era muita lenta. É muito provável que a escrita como a conhecemos hoje, ou seja, em forma de códice, ainda não existia. Não havia também os recursos científicos, arqueológicos e históricos que temos no mundo de hoje.

1. Coisas que Deus já havia realizado nos dias de Jó.

Deus já havia realizado algumas obras antes dos dias de Jó. Por exemplo, a criação dos céus e da terra já havia se completado:

Gênesis 2

1. Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
4. Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus.

Isso ocorreu milhares de anos atrás do tempo de Jó. Os olhos de Jó poderiam ver algumas destas obras. Ele podia ver o pôr-do-sol, o mundo exótico dos animais, as paisagens naturais, etc. Nas discussões com seus amigos eles falam sobre estas coisas.

Elifaz fala sobre leões:

"O rugido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebram" [Jó 4:10].

Jó fala sobre os mares e sua areia:

"Porque, na verdade, mais pesada seria, do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido engolidas" [Jó 6:3].

Bildade fala sobre a vegetação:

"Quando ainda está em flor e nem mesmo foi colhido, seca-se mais depressa do que qualquer tipo de erva [Jó 8:12 KJV].

Estas coisas mencionadas à cima são obras de Deus, as quais Jó e seus amigos podiam contemplar com os olhos e meditar com a mente. Contudo, mesmo com estas obras disponíveis aos olhares prescrutadores Jó afirma: "quão pouco é que temos ouvido dele"!

2. Coisas que Deus não havia ainda realizado.

A criação estava realizada. Os céus, físicos e espirituais, os anjos, a terra, o mar, os homens, os animais, tudo já havia sido criado. Contudo, muitas coisas que hoje sabemos Deus ter feito, não haviam acontecido nos dias de Jó; o que facilitava o pouco conhecimento que tinha a cerca de Deus. Nos dias de Jó não existiam as Escrituras Sagradas. Os livros de Moisés não estavam compilados. Os profetas de Israel ainda não existiam, nem as histórias extraordinárias que vivenciaram. O mar vermelho não tinha sido aberto. Nem as pragas do Egito ocorrido. As muralhas de Jericó ainda não tinham caído, sequer existiam no tempo de Jó. O milagre do livramento dos amigos de Daniel de dentro da fornalha só aconteceria muitos séculos depois. Todos os milagres registrados nas Escrituras Sagradas que, ocorreram com os profetas, com Nosso Senhor Jesus Cristo e com os apóstolos se deram postumamente ao tempo do patriarca Jó. Por isso Ele pode dizer: "quão pouco é que temos ouvido dele".

3. Que tipo de conhecimento de Deus Jó tinha?

Era o conhecimento transmitido dos ancestrais as gerações póstumas; era a tradição oral. Foi assim com Noé:

"Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR" [Gênesis 6:8].

Como Noé achou graça aos olhos do Senhor? Servindo a Deus. Mas não havia lei escrita para que ele conhecesse a Deus e o servisse. A chave para esta compreensão está na linhagem de Noé, uma linhagem de homens tementes a Deus. Noé era bisneto do homem que andou com Deus, Enoque. Ele era filho de Lameque, neto de Matusalém e bisneto de Enoque. Parte do conhecimento dele veio por tradição oral, recebido de seus ancestrais, que eram homens tementes a Deus e que tinha experiência viva com ele. As Escrituras Sagradas descrevem em outras palavras esta tradição oral:

"Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas" [Juízes 6:13].

Maravilhas que nossos pais nos contaram. Eram obras de Deus vivenciada pelos ancestrais e transmitidas, oralmente, aos descendentes. Desta forma era a maneira como Jó a maior parte de sua vida conhecia a Deus. Era um conhecimento de ouvir falar:

"Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos" [Jó 42:5].

Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi. Por isso é que Jó garante: "quão pouco é que temos ouvido dele". Milhares de anos se passaram de Jó até os nossos dias. Muitas coisas Deus fez de lá para cá. E, ainda assim a maioria das pessoas têem ouvido e conhecido muito pouco a cerca de Deus. Até mesmo nos lugares onde se diz estar o adorando, servindo e buscando, as pessoas têem ouvido falar pouco dele. Compare Jó com os falsos pastores e falsos cristãos das falsas igrejas. A diferença é gritante! Ao contrário deles Jó, verdadeiramente, servia a Deus. De que maneira? Se preocupando com o bem estar da alma de sua família (Jó 1:5), adorando a Deus (Jó 1:21) e fazendo bem ao próximo (Jó 4:4). E como se isso fosse pouco, o próprio Deus e o próprio Satanás reconhecem a integridade de Jó (Jó 1:8-10; 2:3). Mesmo um homem como ele conhecia pouco, ouviu pouco e sabia pouco a cerca de Deus. Quanto menos ainda sabem aqueles que superlotam as falsas igrejas! E como poderiam saber se o espírito que receberam é outro, e não o mesmo que os santos do passado receberam?

4. É mandamento de Deus conhecê-lo.

Tendo em mente as considerações à cima mencionadas devemos entender que é mandamento de Deus conhecê-lo:

"Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" [Oséias 6:3].

"Conheçamos", diz o profeta. É mandamento de Deus conhecê-lo. E isto não é impossível. Do contrário, não nos teria mandado. E porque nos manda conhecê-lo? Porque de conhecê-lo depende a salvação de nossas almas:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" [João 17:3].

Esta é a vida eterna, afirma o apóstolo João, "que te conheçam", e que conheçam também "a Jesus Cristo, a quem enviaste". "Que te conheçam" é muito claro. Disso depende a obtenção da vida eterna. Por isso o maior orgulho para um homem não pode estar em sua sabedoria, riqueza e força próprias. Mas, sim, em obedecer este mandamento e conhecer aquele que o mandou:

Jeremias 9

23. Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas,
24. Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.

5. De que maneira podemos conhecer a Deus?

É perfeitamente possível entender e conhecer o Criador, pois ele mesmo diz que o homem deve se gloriar com isso:

"Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR" [Jeremias 9:24].

Em me entender e me conhecer. De acordo com Deus isso é perfeitamente possível. Além disso, a profecia da bíblia fala de um tempo em que o conhecimento de Deus aumentaria muito:

"Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar" [Isaías 11:9].

Até certo ponto está claro que é possível "entender" e "conhecer" ao Criador, pois "a terra se encherá do conhecimento do Senhor". Mas, como isso é possível? Existem alguns caminhos para obtenção deste conhecimento...

Continua, se Deus assim o permitir.

Irmão Anderson Veloso.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Mandamentos de Deus. Parte 4



Tem mandamentos para épocas específicas?

Entenda que existe na bíblia tempos que foram estabelecidos por Deus de acordo com o seu poder:

"E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" [Atos 1:7].

Estes tempos estabelecidos por Deus têem início e fim. Por exemplo, foi estabelecido por Deus que a descendência de Abraão seria peregrina em terra estranha por um tempo determinado:

"Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos" [Gênesis 15:13].

Aqui está um exemplo incontestável de um tempo específico estabelecido por Deus, que comprova a declaração feita em Atos dos apóstolos. Quatro séculos que foram determinados por Deus para os descendentes de Abraão peregrinarem em terra estrangeira. Como previsto e estabelecido por Deus assim foi. Deus estabelece tempo específico:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" [Eclesiastes 3:1].

"Tudo tem seu tempo determinado" por Deus. Tudo, inclusive para determinados mandamentos há tempo específico. Portanto, mandamentos há para épocas específicadas por Deus. Mandamentos que tiveram valia e importância no tempo em que foram dados. Contudo, foram para épocas especificas. É extremamente importante saber isto de forma clara. Do contrário, os homens trilham caminhos errados. De que maneira? Exigindo de outros o que Deus determinou para tempo específico, épocas passadas. Tem coisas passadas na bíblia:

"Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras" [Isaías 41:22].

Tem "coisas passadas" no ensinamento das Escrituras Sagradas. Estas coisas passadas cederiam espaço para as "coisas que hão de acontecer", ou seja, as "coisas futuras". Algumas destas "coisas passadas" tiveram fim. Por isso Isaías diz: "e saibamos o fim delas". Algumas destas coisas que tiveram fim, porque foram para épocas específicas, são alguns mandamentos. A lei dada a Moisés era constituída por vários estatutos e ordenanças relacionados aos dez mandamentos:

"Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos" [Malaquias 4:4].

A lei dada a Moisés "em Horebe", diz o Todo-Poderoso, é a lei que "mandei". Era mandamento, basicamente os dez mandamentos. Ligado a estes dez mandamentos tinham, "a saber", "estatutos e juízos". Estes estatutos e juízos eram baseados nos dez mandamentos, a lei dada a Moisés. Para provar:

Deuteronômio 4

13. Então vos anunciou ele a sua aliança que vos ordenou cumprir, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.
14. Também o SENHOR me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis na terra a qual passais a possuir.

Tinha uma aliança ordenada por Deus: "os dez mandamentos". Relacionados a estes dez mandamentos, "o SENHOR" "ordenou" a Moisés "ao mesmo tempo" "estatutos e juízos". Isso já está claro! Agora, estes mandamentos, estatutos e ordenanças, por terem um tempo determinado tiveram fim. Não é para serem observados nos dias atuais, porque o tempo deles acabou:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" [Romanos 10:4].

O fim da lei é Cristo. Em outras palavras, os mandamentos da antiga aliança tiveram sua duração até João Batista e tiveram fim na morte de Nosso Senhor Jesus Cristo:

"A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele" [Lucas 16:16];

"Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar" [Hebreus 8:13];

"Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue..." [1 Coríntios 11:25].

Com a vinda de Jesus Cristo a este mundo, mas precisamente com sua morte os mandamentos da antiga aliança se tornaram obsoleto. Envelhereceram. Acabaram. Um novo pacto no sangue do imaculado filho de Deus foi estabelecido. Agora é anunciado o reino dos céus. Com isso muitas ordenanças deixaram de ser exigidas daqueles que pretendem servir a Deus. São mandamentos que tiveram sua importância, mas sua duração chegou ao fim. Não devem ser praticados mais. Três bons exemplos disso é a circuncisão, o sábado e o dízimo. Qualquer evangélico moderno aceita que não se deve pregar aos outros a circuncisão, visto que é um mandamento que passou. Agora, por que eles insistem em pregar o dízimo? Um adventista do sétimo dia admite que não se deve mais circuncidar a carne de ninguém. Agora, por que eles insistem em distorcer a bíblia a fim de ensinar que se deve guardar o sábado? Seja a circuncisão, o sábado ou dízimo, cristãos verdadeiros não devem praticar estas coisas em respeito ao novo pacto. Foi ensinado que deve ser assim:

"Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?" [Gálatas 4:9].

Com o advento do evangelho os mandamentos da antiga aliança, do qual faziam parte a circuncisão, o sábado e o dízimo, se tornaram "rudimentos fracos e pobres". Apóstolo São Paulo então reclama "aos quais de novo quereis servir?". Estes mandamentos como dito aos Hebreus envelhereceram, caducaram, chegaram ao fim. O que acontece quando grupos religiosos insistem em pregá-los aos outros? Eles invalidam na vida deles o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo:

"Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo o escândalo da cruz está aniquilado" [Gálatas 5:11].

No primeiro século um grupo religioso que se dizia cristão estava pregando a circuncisão. A circuncisão era um mandamento que havia chegado ao fim. Ao pregá-la, aqueles religiosos falsos invalidavam o evangelho e o sacrifício daquele que o instituiu no seu sangue. O mesmo fazem os adventistas pregando o sábado para os dias de hoje. O mesmo fazem os evangélicos pregando o dízimo para o dia de hoje. Também são mandamentos ultrapassados, que se tornaram "rudimentos fracos e pobres". Para provar que o sábado acabou, Jesus e os seus discípulos não o observava:

Mateus 12

1. Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
2. E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
5. Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
8. Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.

"Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" [João 5:18].

O dízimo também acabou. Não é para era cristã. Foi um mandamento para uma época específica. E por quê? Porque a lei a qual pertencia, lei de Moisés, acabou. O sacerdócio ao qual pertencia foi mudado. Sendo mudado o antigo serviço a Deus foi estabelecido um novo serviço.

"Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei" [Hebreus 7:12].

Acabou o sacerdócio levítico e com ele a circuncisão, o dízimo e o sábado. Foram mandamentos para uma época passada. Qual é a maneira com a qual você deve tratar aqueles que pregam e ensinam a praticar estas coisas? Você deve rejeitá-los:

"Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão" [Filipenses 3:2].

São ministros de Satanás. São maus obreiros. São cães. Portanto, "guardai-vos" deles. Você deve rejeitá-los! Por ensinarem os mandamentos de Deus distorcidamente, fora do contexto o qual foram dados, estes pregadores devem ser desmascarados. Convém tapar a boca dos tais. Eles estão aí superlotado templos religiosos. Sendo ouvidos por multidões. Mas são pregadores falsos, os quais precisam ser combatidos.

Tito 1

10. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
11. Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.

Se você seguir mandamentos antigos de que maneira a palavra de Deus vai te considerar? Você será considerado massa velha.

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" [1 Coríntios 5:7].

O que é nova massa? É o mesmo que nova criatura, gerada em Cristo pelo evangelho. Para que alguém "sejais uma nova massa" é necessário "alimpai-vos, pois, do fermento velho". O que é fermento velho? São as doutrinas antigas, doutrinas da antiga aliança, mas precisamente os mandamentos que foram dados para uma época específica e passada; mandamentos que chegaram ao fim com o advento da era cristã. Se você insistir em observá-los e ensiná-los aos outros estará invalidando o novo testamento. E isso não é palavra minha. Foi o próprio Jesus quem disse:

"Nem se põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, os odres rebentarão, o vinho derramará e os odres se estragarão. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e assim ambos ficam conservados” [Mateus 9:17].

Continua, se Deus quiser...

Irmão Anderson Veloso.

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Veja também:

Mandamentos de Deus parte 1:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/10/mandamentos-de-deus-parte-2.html?m=1

Mandamentos de Deus parte 2:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/10/mandamentos-de-deus-parte-2.html?m=1

Mandamentos de Deus parte 3:

http://irmaoandersonveloso.blogspot.com.br/2015/10/mandamentos-de-deus-parte-3.html?m=1



sábado, 14 de novembro de 2015

Salvação sem merecimento. Parte 7



5. A crença da predestinação absoluta atropela a doutrina do julgamento final.

As Escrituras Sagradas falam sobre um julgamento final. Defender predestinação absoluta é passar por cima disso. Se Deus é o responsável pela condenação e salvação eterna deste ou daquele indivíduo, faz sentido julgamento? Mas a palavra de Deus é clara. Existe um juízo final.

Apocalipse 20

11. E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

No dia do juízo do trono branco, o juízo após a segunda ressurreição, o juízo final, os "mortos" "grandes e pequenos" serão "julgados". Se Deus está julgando, pelas escolhas de cada um está julgando. Se ele é quem destina as pessoas, não faz sentido julgá-las. O ensinamento é claro. Se ele julga, os condenados são merecedores de condenação. É por isso que eles são "julgados cada um segundo as suas obras". É por isso que quem pecou sem ouvir a lei, e quem pecou ouvindo a lei, ambos serão julgados:

"Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados" [Romanos 2:12].

Apocalipse diz "julgados cada um segundo as suas obras". Romanos diz "pela lei serão julgados". Julgados, julgados. É claro ou não a existência da doutrina de um julgamento? Trono branco. Livros abertos. Mortos julgados conforme suas obras. Transgressores da lei julgados pela lei. O quadro é de julgamento. O que significa julgamento?

No dicionário:

"julgamento"


Significado de Julgamento


"s.m. Ato ou efeito de julgar.
Opinião, juízo, apreciação: submeto-me a seu julgamento.
Decisão, sentença emanada de um tribunal ou juiz: pronunciar um julgamento."
"Julgamento à revelia, o pronunciado contra uma parte que não se apresentou nem se fez representar na audiência própria" (fonte:http://www.dicio.com.br/julgamento/)

"julgar"

Significado de Julgar

v.t.
  • "Decidir um litígio na qualidade de juiz ou árbitro: julgar um processo"
  • "Pensar, supor: julgou necessário protestar."
  • 'Avaliar, emitir opinião, formular um juízo: julgar uma pessoa pela aparência."
  • "Reputar, considerar: julgo-o bastante competente."
(fonte:http://www.dicio.com.br/julgar/)

No hebraico:

JULGAR: HEBRAICO "SAFATE"

Esboço de uso bíblico [?]
  1. para julgar, governar, vindicar, punir
    1. (Qal)
      1. para agir como legislador ou juiz ou governador (de Deus, o homem)
        1. para governar, governar, juiz
      2. para decidir a controvérsia (de Deus, o homem)
      3. para executar o julgamento
        1. discriminando (do homem)
        2. vindicação
        3. condenando e punindo
        4. no advento teofânico para julgamento final
    2. (Niphal)
      1. para entrar em controvérsias, pleitear, têm controvérsia juntos
      2. para ser julgado
    3. (Poel) juiz, adversário-at-lei (particípio)

Definições de fortes [?](Definições de Strong Legend)
שָׁפַט Safate, shaw-fat '; uma raiz primitiva; ao juiz, ou seja, pronunciar a sentença (a favor ou contra)por implicação, para reivindicar ou punir; por extenssion, para governar; passivamente, para litigar (literal ou figurativamente): - vingar, × que condenam, afirmam, defender, executar (acórdão), (ser a) juiz (-ment), × necessidades, pleitear, razão, regra (Léxico:strng H8199).

JULGAMENTO: HEBRAICO: MISHPAT

Esboço de uso bíblico [?]
  1. julgamento, justiça, ordenança
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento de julgamento
      3. processo, procedimento contencioso (perante juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (de julgamento)
      6. execução (de julgamento)
      7. tempo (de julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. portaria
    4. decisão (em lei)
    5. direito, privilégio, devido (legal)
    6. adequada, montagem, medida, aptidão, costume, forma, plano
Definições de fortes [?](Definições de Strong Legend)
מִשְׁפָּט Mishpat, Mish-pawt '; de H8199; corretamente, um veredicto (favorável ou desfavorável) pronuncia-judicialmente, especialmente uma frase ou formal decreto (humano ou () lei divina do participante, individual ou coletiva), incluindo o ato, o lugar, o terno, o crime, ea pena; abstratamente, justiça, incluindo o direito de um participante ou privilégio (legal ou habitual), ou até mesmo um estilo: - adversário, cerimônia, carga, × crime, costume, deserto, determinação, discrição, dispondo, devido, moda, forma, para ser julgado , julgamento, apenas (-ice, -ly), (forma de) lei (-ful), forma, medida, (devido) ordem, decreto, direito, sentença, usest, × digno, errado. (Léxico: Strong H4941)
No grego:

JULGAMENTO: GREGO: KRISIS


Esboço de uso bíblico [?]
  1. uma separação, Sundering, separação
    1. um julgamento, competição
  2. seleção
  3. julgamento
    1. opinião ou decisão proferida acerca de qualquer coisa
      1. esp. em matéria de justiça e injustiça, certo ou errado
    2. sentença de condenação, o juízo condenatório, condenação e punição
  4. o colégio de juízes (um tribunal de sete homens nas diversas cidades da Palestina, como distinguido do Sinédrio, que tinha a sua sede em Jerusalém)
  5. direito, justiça
Definições de fortes [?](Definições de Strong Legend)
κρίσις Krisis, kree'-sis; decisão (subjetiva ou objetivamente, a favor ou contra); por extensão, um tribunal; por implicação, a justiça (especialmente, a lei divina): - acusação, condenação, a condenação, o juízo. (Léxico:strog's G2920)


O que estou tentando fazer você entender é que "julgar" e "julgamento" na bíblia tem o sentido de "decisão a favor ou contra"; dependendo da escolha de cada um. É por isso que cada um será julgado "conforme suas obras". É por isso que os transgressores da lei Deus serão punidos. Ao passo que os obedientes receberão a recompensa da vida eterna.

"para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça" [2 Tessalonicenses 2:12].

"a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, e honra e incorrupção" [Romanos 2:7].

6. Defender a idéia de que Deus condena e salva quem ele quer é contra a doutrina da vontade dele

Já vimos anteriormente que Deus tem vontade. Uma das coisas que nosso Senhor Jesus Cristo ensinou logo no início do seu serviço terreno foi buscar a vontade do Pai: "seja feita tua vontade". Um aspecto da vontade de Deus é querer que todos os homens se salvem:

1 Timóteo 2

3. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
4. Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.

O que significa a expressão "que quer"? Significa vontade. É vontade de "Deus nosso Salvador" "que todos os homens se salvem". Isto ele "quer" que aconteça a "todos os homens". Isso ele prometeu a todos:

"Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus nosso SENHOR chamar" [Atos 2:39].

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" [Mateus 11:28].

Agora, mesmo querendo que todos os homens se salvem, todos os homens serão salvos? Não, não serão todos os homens salvos. E, isso porque não depende apenas de Deus. Mas, também, da vontade deles. Se Deus predestinasse no sentido da teologia calvinista, então todos os homens se salvariam; visto que, de acordo com o apóstolo Paulo, ele "quer que todos os homens se salvem". Mas não é isso que ensina as Sagradas Escrituras. A salvação é oferecida a todos, mas são poucos que preencherão os requisitos.

"E toda a carne verá a salvação de Deus" [Lucas 3:6];

"Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" [Mateus 22:14].

7. Predestinação absoluta é contra a doutrina do amor de Deus.

Deus é amor (1 Jo 4:8). Por ser amor e por amar enviou o seu filho unigênito para salvar. Ele "amou o mundo" (Jo 3:16). Ele provou seu amor para conosco entregando o seu filho a morte:

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? [Romanos 8:32].

Mas Deus dá prova do seu amor para connosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós [Romanos 5:8].

Um Deus de amor que ama a ponto de entregar o filho predestina quem ele quer para o inferno?

É contra as Escrituras Sagradas! Por ele amar, ele perdoa as transgressões dos pecadores que, antes predestinados a condenação se tornam predestinados a vida eterna.

Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro [Isaías 43:25];

"Diz-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?" [Ezequiel 33:11].

É muito claro!

8. Predestinação absoluta é contra a salvação pela fé.

Eu creio na doutrina da justificação pela fé, como ele realmente é ensinada nas Escrituras. Não como é ensinada por pessoas de mente errada. Se alguém estivesse predestinado exclusivamente por Deus, para que a fé seria necessário para a salvação? O simples fato da necessidade da fé para a salvação já prova que ela é um pré-requisto. Ela também coopera para a predestinação de um indivíduo. Sem ela, para aqueles que ouvem o evangelho, o homem não pode satisfazer a justiça de Deus; o homem não pode agradá-lo:

"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" [Hebreus 11:6].

"É necessário" para "agradar a Deus" a "fé" verdadeira. A doutrina da predestinação absoluta é contra isso.

Irmão Anderson Veloso.

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